segunda-feira, 20 de junho de 2011

A arte das canções de raiz. Notícias da fazenda - Regina Buzo conta!

A expectativa é a de que jovens músicos não deixem morrer a arte das canções de raiz

por Agência Brasil

Artistas e estudiosos da cultura popular dizem que está crescendo no país o número de jovens interessados em aprender a tocar viola, instrumento que surgiu no Brasil na época da catequização indígena pelos jesuítas e foi trazido pelos portugueses.

A expectativa de alguns grupos tradicionalistas é a de que esses músicos novatos não deixem morrer a arte da música caipira, também conhecida como música de raiz. No entanto, “é irreal manter a arte da primeira geração da música caipira”, pondera o jornalista José Hamilton Ribeiro, autor do livro Música Caipira.

Para ele, existem três vertentes distintas desse gênero musical. Uma delas é o resultado do trabalho dos “patriarcas” que compunham poesia tirada do dia a dia numa fazenda ou num sítio, lugar onde esses artistas viviam. A outra faceta é a da segunda geração, do chamado sertanejo universitário, formada por músicos que migraram ainda jovens para as cidades. A última vertente diz respeito à safra atual de músicos, que já nasceram nas cidades e não tem o convívio com o meio rural.

José Hamilton lembra que a Universidade de São Paulo (USP) tem uma cátedra para o ensino da viola e que surgem por todos os cantos novas orquestras elegendo esse instrumento. Porém, está convicto de que são outros gêneros fruto da evolução socioeconômica.

Em seu livro, José Hamilton selecionou o que considera as 270 maiores músicas caipiras. Entre as dez melhores modas de viola estão A Morte do Carreiro, do Zé Carreiro e Carreirinho; Rei do Gado, de Teddy Vieira e Moça Boiadeira, de Raul Torres.

Com as mudanças no meio rural, na maioria das pequenas propriedades a casa rústica iluminada por lamparinas é coisa do passado e, em muitas delas, vivem pessoas com telefones celulares, o que encurtou a distância com a área urbana.

Antes desse meio de comunicação e da chegada da energia elétrica, a maioria dos moradores da roça tinha como única opção o rádio de pilhas para saber notícias de um parente hospitalizado, por exemplo, ou outra informação urgente. O locutor da emissora de rádio da cidade mais próxima se encarregava de mandar os recados.

Esse cotidiano isolado das grandes cidades, o dia a dia na lavoura, no trato com os animais e a rica natureza rendia boas histórias para a composição de milhares de canções que se espalharam pelo país. A mesma inspiração vinha do sentimento do caboclo recém-saído da roça para a vida urbana.

Uma das maiores intérpretes da música de raiz e uma das vanguardistas da participação de mulher nesse gênero musical, Inezita Barroso, nome artístico de Ignez Magdalena Aranha de Lima, reconhece que o cotidiano da roça e a figura do caipira saíram das letras das músicas.

Ela considera, entretanto, que o talento e o modo de compor permanece igual, mas com novos elementos de inspiração. “Agora eles [compositores] contam a história de bandido que assaltou o carro, que matou a mulher, contam um monte de coisas modernas”. Ela lembra que eles, no passado, os cantores eram meio nômades, “penduravam aquela violinha no arreio e iam cantar em outra cidade um fato que aconteceu na cidade dele. Eram modas compridas, contavam tudo minuciosamente”, disse a artista.

Inezita é instrumentista, folclorista e formada em biblioteconomia pela USP. “Tem muita gente aprendendo viola, tem surgido as orquestras de viola e até estão fabricando violas pequenas para a criançada. Acho que a viola não vai morrer. A gente deu um impulso e, agora, ela está pegando o jeito”, disse Inezita, no fim de maio, pouco antes de um bate-papo com jovens sobre o livro A Menina Inezita Barroso.

Escrito pelo jornalista e conhecedor da cultura popular, Assis Ângelo, que também é formado em artes plásticas na Paraíba, o livro traz uma biografia da artista, além de abordar a trajetória dessa intérprete com quase 60 anos de carreira.





http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI242533-18279,00-SOM+DA+VIOLA+E+ESPERANCA+DE+PRESERVACAO+DA+MUSICA+CAIPIRA.html
Regina Buzo
Presidente do COMTUR Mococa
 
 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Notícias da Fazenda - Regina Buzo conta!

MUSEU VIRTUAL JOSÉ COIMBRA

– Aquarelas de Maria Beatriz Rigobello Lima (Matiza)



     Maria Beatriz Soares Rigobello Lima, MATIZA, nasceu em Mococa em 03 de fevereiro de 1959. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela PUC de Campinas em 1983, com pós graduação em Gestão Ambiental pela FAFIG em 2005.
     Tem experiência na área de Paisagismo desde sua formatura até hoje. Atuou como Coordenadora de Cultura da Prefeitura Municipal de Mococa, durante 9 anos. Membro fundadora do Grupo Timbó de preservação ambiental, tendo atuado durante 10 anos.
     Atua voluntariamente no Grupo Solidariedade, diretoria do Cine Mococa, Comissão de Restauração da Igreja Matriz de Mococa.
    Proprietária da micro-empresa VIVAIO PAISAGISMO, atua em projetos e execução de jardins, com sede na Fazenda São Luiz em Mococa, onde mantém um espaço de turismo rural. Eventualmente recebe visitas neste local, para promover a educação ambiental, exposição anual de orquídeas e outros assuntos relacionados.

AQUARELAS

     Comecei a pintar aquarelas pela necessidade de apresentar meus projetos aos clientes.
Autodidata, continuo até hoje minhas experiências nesta técnica tendo como temas principais a botânica, paisagens e arquitetura.
     Tenho como inspiração, Margareth Mee e Mario Zavali. A primeira, uma dama inglesa, já falecida, que morou no Brasil e retratou sua flora com magnitude e o segundo, um artista mineiro de Guaxupé, que atua na Faculdade de Belas Artes de Belo Horizonte e que tem suas obras no Instituto Moreira Salles.


Contatos: matiza@uol.com.br
(19) 3656 0201 / 96443234
Blog: www.vivaiopaisagismo.blogspot.com










Fonte:-www.diariodemococa.com.br

                                                                      Regina Buzo

                                                        Presidente do COMTUR Mococa